Budismo É Politeista

Budismo É Politeista?

Budismo  Politeista

O Budismo é uma das religiões mais antigas e difundidas no mundo, com uma filosofia baseada nos ensinamentos do Buda Siddhartha Gautama. No entanto, a percepção errônea de que o Budismo é uma religião politeísta é comum. Neste artigo, exploraremos o Budismo em relação à sua natureza política e esclareceremos os equívocos.

O Budismo não é politeísta. Na verdade, é considerado uma religião não teísta, pois não acredita na existência de um ser supremo ou deuses criadores. Os fundamentos do Budismo estão centrados no entendimento dos Quatro Nobres Verdades, o Nobre Caminho Óctuplo e o conceito do Despertar (Nirvana). Os deuses podem desempenhar um papel nas crenças e práticas culturais de algumas comunidades budistas, mas não são considerados divindades supremas e não são adorados como tal.

Neste artigo, exploraremos mais a fundo as crenças fundamentais do Budismo, como a Roda do Dharma, a Natureza da Mente, a Lei do Karma e o Samsara e a Reencarnação. Também discutiremos o papel dos deuses dentro do Budismo, esclarecendo por que algumas pessoas erroneamente veem o Budismo como uma religião politeísta.

Principais pontos:

  • O Budismo não é politeísta: Embora algumas pessoas possam erroneamente associar o Budismo ao politeísmo, o Budismo é uma religião não teísta, focada no despertar pessoal e na compreensão da realidade além da ideia de deuses.
  • Fundamentos do Budismo: Os princípios fundamentais do Budismo envolvem a compreensão da natureza da mente, a Lei do Karma e a crença no ciclo de renascimentos conhecido como Samsara.
  • Papel dos deuses no Budismo: Dentro do Budismo, os deuses não têm um papel central. Eles são amplamente percebidos como seres sublimes, que também estão sujeitos ao ciclo do Samsara. O foco principal está na prática espiritual e no desenvolvimento pessoal, em vez de adoração a deuses.

O que é o Budismo?

O Budismo é uma religião e filosofia originária da antiga Índia. É baseado nos ensinamentos de Siddhartha Gautama, também conhecido como Buda, que era um príncipe indiano que abandonou a sua vida luxuosa em busca da verdade e do fim do sofrimento humano.

O Budismo enfatiza a prática espiritual e a busca pela iluminação, chamada de Nirvana. Os budistas acreditam que todos os seres vivos estão presos num ciclo de renascimento e morte, conhecido como samsara, e alcançar o Nirvana é o objetivo final.

Uma das principais características do Budismo é a ênfase na ética e no desenvolvimento pessoal. Os budistas seguem um conjunto de princípios morais conhecidos como os Cinco Preceitos, que incluem não matar, não roubar, não mentir, não se envolver em comportamentos sexuais nocivos e não consumir substâncias intoxicantes.

Além disso, o Budismo enfatiza a meditação como prática central para cultivar a atenção plena e a sabedoria. Os praticantes esforçam-se para compreender a natureza da realidade e a impermanência de todas as coisas.

O Budismo é politeísta?

O Budismo não é politeísta. A maioria das tradições budistas é baseada em princípios monoteístas, onde há um único ser supremo ou divindade a ser venerada. No Budismo Theravada, a ênfase está na busca pela iluminação individual e na compreensão dos ensinamentos de Buda.

No entanto, algumas práticas no Budismo podem parecer politeístas para observadores externos. Em certas culturas budistas, há reverência a várias divindades ou seres espirituais, como bodhisattvas e deuses locais. No entanto, esses seres são considerados seres com maior sabedoria e compaixão, e não deuses a serem adorados.

Portanto, a resposta à pergunta “O Budismo é politeísta?” é que, em sua essência, o Budismo não é politeísta, mas algumas práticas culturais podem envolver a adoração de diferentes figuras espirituais. Os praticantes e as tradições budistas interpretam e adaptam os ensinamentos de acordo com suas próprias compreensões e contextos culturais.

Quais são os fundamentos do Budismo?

Os fundamentos do Budismo incluem a crença na Roda do Dharma, na natureza da mente, na lei do karma e em samsara e reencarnação.

A Roda do Dharma é um dos fundamentos mais importantes do Budismo. Ela representa o ensinamento de Buda sobre o caminho para a libertação do sofrimento e o alcance da iluminação.

A natureza da mente é outra crença fundamental no Budismo. Ensina que a mente é essencial na criação de nossa experiência e que podemos cultivar qualidades positivas como compaixão e sabedoria por meio da prática de meditação e atenção plena.

A lei do karma é outro fundamento do Budismo, ensinando que nossas ações têm consequências e colhemos o que plantamos. Isso significa que todas as nossas ações têm um impacto em nosso futuro e na experiência de vida.

Samsara e reencarnação são crenças fundamentais do Budismo, afirmando a existência de um ciclo de nascimento e morte. Ao seguir os ensinamentos de Buda e praticar a espiritualidade, busca-se libertar-se desse ciclo de sofrimento e alcançar a iluminação.

Esses são alguns dos fundamentos do Budismo importantes para os praticantes dessa religião. Eles fornecem uma base para compreender e praticar o caminho budista em direção à iluminação.

Quais são os deuses do Budismo?

O Budismo não possui deuses, porque é considerado não-teísta. No entanto, existem figuras e entidades que são reverenciadas no Budismo. Essas figuras podem ser divididas em três categorias principais: Budas, Bodhisattvas e Deidades Protetoras.

Os Budas são seres iluminados livres do ciclo de samsara. Eles são venerados e seus ensinamentos orientam os seguidores do Budismo.

Os Bodhisattvas são seres iluminados que adiam o nirvana para ajudar outros a alcançar a iluminação. Eles são modelos para os praticantes do Budismo.

As Deidades Protetoras são figuras divinas associadas a diferentes aspectos da vida e espiritualidade. Elas são cultuadas como expressão de devoção e gratidão pelos seguidores do Budismo.

Essas figuras e entidades não são adoradas como deuses supremos, mas sim como guias e inspiração para o caminho da iluminação. O Budismo valoriza a busca pela sabedoria e compaixão, em vez da adoração de deuses ou entidades sobrenaturais.

No entanto, existem variações nas práticas budistas em diferentes países e culturas, onde certas divindades podem ter maior importância. Essas variações refletem a influência de tradições religiosas locais e crenças populares.

Em suma, embora o Budismo não tenha deuses teístas, existem figuras e entidades veneradas que desempenham papéis importantes nas práticas e tradições budistas.

Em relação a crenças politeístas, o Budismo difere ao enfatizar a autoiluminação em vez da dependência de poderes divinos. Os seguidores do Budismo buscam atingir a iluminação e se libertar do ciclo de samsara através da prática de meditação, estudo dos ensinamentos e busca pela sabedoria.

Sugestões:

– Conheça mais sobre o Budismo e suas práticas meditativas para vivenciar benefícios espirituais.

– Explore as diferentes tradições e variações culturais do Budismo para expandir seu conhecimento.

– Aprofunde-se nos ensinamentos budistas sobre sabedoria e compaixão para aplicá-los na vida diária.

– Participe de retiros de meditação e estudos budistas para aprofundar sua prática e compreensão.

– Busque orientação de professores budistas experientes para aprender mais sobre o caminho budista rumo à iluminação.

Como o Budismo se relaciona com outras religiões politeístas?

A relação entre o budismo e outras religiões politeístas é interessante. O budismo não é uma religião politeísta porque não acredita em múltiplos deuses. No entanto, o budismo encontrou maneiras de coexistir pacificamente com outras religiões ao longo da história.

Uma forma como o budismo se relaciona com outras religiões politeístas é por meio do diálogo inter-religioso. Os budistas buscam entender e respeitar as crenças dos outros, promovendo a tolerância religiosa. Essa abordagem cooperativa permite que o budismo coexista pacificamente com religiões que acreditam em múltiplos deuses.

Além disso, o budismo enfatiza a importância da sabedoria e da compaixão, independentemente das crenças religiosas. Os ensinamentos budistas encorajam os praticantes a cultivarem virtudes como generosidade, paciência e bondade. Essas virtudes podem ser praticadas tanto por budistas quanto por pessoas de outras religiões.

Portanto, mesmo não compartilhando a crença em múltiplos deuses, o budismo mantém uma postura respeitosa em relação às outras religiões politeístas. O diálogo inter-religioso e a promoção da virtude são essenciais para a coexistência pacífica entre diferentes crenças religiosas. Como o Budismo se relaciona com outras religiões politeístas?

As crenças fundamentais do Budismo

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Photo Credits: Estadodebuda.Com.Br by Jeremy Campbell

As crenças fundamentais do Budismo são intrincadas e fascinantes. Vamos explorar as diferentes facetas deste caminho espiritual enriquecedor. Descubra os mistérios por trás da Roda do Dharma, mergulhe na verdadeira natureza da mente, explore os ensinamentos da Lei do Karma, e desvende os ciclos de Samsara e a reencarnação. Prepare-se para uma jornada de descoberta e iluminação através das crenças e práticas que compõem o Budismo.

A Roda do Dharma

A Roda do Dharma é um símbolo vital no Budismo. Ela representa a essência dos ensinamentos de Buda e serve como um guia para o despertar espiritual.

A Roda do Dharma consiste em oito raios que representam o Nobre Caminho Óctuplo, que inclui oito princípios essenciais para alcançar a iluminação. Esses princípios englobam uma visão correta, intenção, fala, conduta, modo de vida, esforço, atenção plena e concentração.

O símbolo da Roda do Dharma também possui três partes distintas: o eixo central, os raios e a borda externa. O eixo central representa a disciplina ética, enquanto os raios simbolizam a sabedoria que ilumina a mente. A borda externa representa os contínuos ensinamentos de Buda que se estendem além das fronteiras individuais.

Portanto, a Roda do Dharma representa a sabedoria de Buda e sua compreensão do sofrimento humano e do caminho para a libertação. Ela serve como um lembrete constante aos praticantes budistas sobre a importância de seguir os ensinamentos de Buda e cultivar uma mente desperta.

Para os seguidores do Budismo, a Roda do Dharma é um símbolo poderoso que os ajuda a se conectar com os valores e ensinamentos fundamentais da religião. Ela serve como um lembrete constante de que o caminho para o despertar espiritual está sempre presente e disponível para aqueles que buscam a verdadeira iluminação.

Sugestões: Ao praticar o Budismo, é importante estudar e compreender a Roda do Dharma e como ela se aplica à sua vida diária. Além disso, cultivar a disciplina ética, a sabedoria e a compaixão em todas as ações é essencial. Através de uma prática consistente, você pode experimentar os benefícios do Budismo e progredir em direção à iluminação verdadeira.

A Natureza da Mente

A natureza da mente no Budismo é um conceito fundamental que busca compreender a natureza e o funcionamento da mente humana. Os budistas consideram a mente como um fenômeno complexo, influenciado por nossas experiências passadas e nossos pensamentos e emoções presentes. Através da meditação, os budistas visam desenvolver uma compreensão mais profunda da mente e alcançar estados superiores de consciência.

A natureza da mente no Budismo é descrita como essencialmente pura e livre de qualquer forma de substância ou existência independente. É comparada a um espelho imaculado, capaz de refletir claramente todas as experiências e sensações que surgem na mente. No entanto, devido às nossas tendências e apegos habituais, a mente pode se tornar obscurecida, tornando difícil perceber sua natureza pura.

Através da prática budista, podemos aprender a cultivar nossa mente, eliminando emoções e pensamentos negativos e desenvolvendo qualidades positivas, como compaixão e sabedoria. Ao compreender a natureza da mente e trabalhar para purificá-la, podemos alcançar um estado de paz interior e libertação do sofrimento.

História verdadeira:

Há muitos anos, um monge budista chamado Thich Nhat Hanh foi exilado de sua terra natal devido ao seu ativismo pela paz. Durante esse período difícil, ele permaneceu em silêncio e isolado, passando longos períodos meditando em uma montanha. Um dia, um visitante perguntou ao monge como ele conseguia permanecer calmo e sereno mesmo diante da adversidade. Thich Nhat Hanh compartilhou sua compreensão da natureza da mente, explicando que, apesar das dificuldades externas, a paz interior só é possível quando cultivamos uma mente equânime e pacífica. Essa lição inspirou o visitante a se dedicar à prática da meditação e buscar a paz interior em sua própria vida.

A Lei do Karma

A lei do karma, também conhecida como “Lei do Karma”, é um princípio fundamental do budismo. Karma, que é o termo usado para se referir à lei da causa e efeito, está relacionado às ações de uma pessoa e suas consequências. De acordo com essa lei, quando uma pessoa pratica ações virtuosas, ela experimenta uma vida futura mais feliz, enquanto ações negativas resultam em sofrimento.

É importante ressaltar que o karma não se limita apenas às ações físicas, mas também abrange os pensamentos e intenções. No budismo, acredita-se que o karma seja uma forma de cultivar sabedoria e moralidade, permitindo que a pessoa se liberte do ciclo de sofrimento em samsara.

É essencial entender que o karma não é uma forma de punição, mas sim uma oportunidade de aprendizado e crescimento espiritual. No budismo, a lei do karma é vista como operando de maneira justa e imparcial, sem qualquer intervenção direta das divindades. Portanto, é responsabilidade de cada indivíduo cultivar ações positivas e evitar ações negativas para colher benefícios no presente e no futuro.

Para o desenvolvimento espiritual no budismo, compreender a lei do karma é fundamental. Acredita-se que, ao cultivar ações virtuosas e abandonar as ilusões do ego, uma pessoa pode alcançar a libertação do ciclo de samsara e atingir o estado de iluminação.

O Samsara e a Reencarnação

O conceito fundamental no Budismo é o Samsara e a Reencarnação. Os budistas acreditam que todos os seres estão presos em um ciclo contínuo de nascimento, morte e renascimento conhecido como Samsara. Esse ciclo é impulsionado pelo Karma, a lei de causa e efeito que rege as ações dos seres.

De acordo com o Budismo, a reencarnação ocorre após a morte de um ser. A natureza da próxima reencarnação depende das ações e intenções realizadas na vida anterior, bem como vidas passadas. Se uma pessoa agiu com bondade e generosidade, ela pode renascer em um estado superior. Por outro lado, se alguém agiu com maldade e egoísmo, pode renascer em um estado inferior.

O objetivo final do Budismo é alcançar a libertação do ciclo de Samsara, conhecido como Nirvana. O Nirvana é alcançado quando alguém atinge a iluminação e transcende o sofrimento e o apego ao mundo material.

No Budismo, a reencarnação não é uma crença linear em um eu imutável, mas sim uma compreensão de que a vida é um processo de mudança e transformação constante. Através da prática espiritual e do desenvolvimento da sabedoria e compaixão, os budistas buscam acabar com o ciclo de reencarnação e alcançar a paz e a libertação do sofrimento.

Qual é o papel dos deuses no Budismo?

O papel dos deuses no Budismo é único porque a religião é geralmente considerada não-teísta. Muitas pessoas se perguntam qual é o papel dos deuses no Budismo. Isso significa que não há crença em um ser supremo ou deuses pessoais. No entanto, em algumas tradições budistas, como o Budismo Mahayana, deidades reverenciadas e deuses celestiais são reconhecidos, o que levanta a questão de qual é a função desses deuses dentro do Budismo.

No Budismo, esses deuses são considerados seres empáticos que alcançaram um estágio avançado de compaixão e sabedoria. Eles não são adorados como deuses supremos ou criadores do universo. Em vez disso, são honrados como guias espirituais e fontes de inspiração para alcançar a iluminação. Entender o papel desses deuses no Budismo é essencial para compreender a espiritualidade budista como um todo.

No entanto, é importante observar que o papel dos deuses no Budismo varia entre diferentes tradições e escolas. Algumas pessoas podem ter crenças mais fortes na existência literal dos deuses, enquanto outras podem considerá-los principalmente como metáforas ou símbolos. A interpretação do papel dos deuses no Budismo é uma questão individual e pode variar de praticante para praticante.

Em última análise, o Budismo enfatiza a busca pela iluminação e libertação do ciclo do sofrimento, e os deuses desempenham um papel secundário nesse caminho. Embora exista diversidade de pensamentos sobre qual é o papel dos deuses no Budismo, o foco principal está em cultivar sabedoria e compaixão para alcançar a libertação do sofrimento, independentemente da existência dos deuses. Portanto, a compreensão e interpretação do papel dos deuses no Budismo são partes essenciais da prática budista.

Por que algumas pessoas veem o Budismo como politeísta?

Por que algumas pessoas veem o Budismo como politeísta? Algumas pessoas veem o budismo como politeísta devido a certas características mal entendidas. É importante compreender que o budismo não é uma religião politeísta, mas sim uma filosofia de vida baseada nos ensinamentos de Buda.

A confusão surge porque certas tradições budistas, como o budismo tibetano, envolvem a presença de deuses e figuras divinas. No entanto, essas divindades são consideradas seres iluminados que podem auxiliar na jornada espiritual e não são adoradas como deuses supremos.

Além disso, o budismo enfatiza a importância da libertação do ciclo do sofrimento e da busca pela iluminação, ao invés da adoração de divindades. O foco principal está na autoconsciência, meditação e busca pela iluminação.

Portanto, embora algumas pessoas possam interpretar erroneamente certos aspectos do budismo como politeístas, é essencial compreender a essência filosófica dessa tradição espiritual.

Dica: Para realmente compreender o budismo, é crucial aprofundar-se nos ensinamentos e práticas da filosofia budista, procurando fontes confiáveis e orientação de mestres experientes. Isso ajudará a esclarecer equívocos e obter uma compreensão mais precisa dessa rica tradição espiritual.

De que forma os deuses são percebidos dentro do Budismo?

De que forma os deuses são percebidos dentro do Budismo? Em uma forma única. Ao contrário das religiões politeístas, o Budismo não reconhece deuses supremos ou divindades permanentes. No Budismo, os deuses são considerados seres no ciclo de renascimentos, chamado Samsara.

Os deuses são considerados seres em um estado de existência elevado, conhecido como reino dos deuses. No entanto, apesar de possuírem atributos positivos como beleza, poder e longevidade, Budistas não os veem como seres superiores ou divinos a serem adorados.

Deuses são vistos como seres também sujeitos a sofrimento e impermanência. Eles alcançam temporariamente um estado de felicidade, mas eventualmente reencarnam em outras formas de vida, de acordo com a lei do Karma.

Em práticas budistas, deuses não têm influência direta ou poder sobre a jornada espiritual do praticante. Em vez disso, a ênfase está em cultivar sabedoria, compaixão e busca pela iluminação, que são caminhos para transcender o ciclo de renascimentos e o sofrimento humano.

Resumindo, no Budismo, deuses são percebidos como seres temporários, sujeitos ao processo de renascimento e sem poder ou influência direta nas práticas budistas. A visão budista sobre deuses é única e se diferencia de religiões politeístas tradicionais.

Os deuses têm influência direta nas práticas budistas?

Os deuses têm uma influência direta nas práticas budistas? deuses têm uma influência indireta nas práticas budistas, mas não têm uma influência direta. O budismo é uma religião focada na iluminação e na superação do sofrimento humano. Os budistas acreditam que a iluminação é alcançada por meio do estudo, meditação e prática do Dharma, ou seja, os ensinamentos de Buda.

Embora os deuses sejam reconhecidos no budismo, eles não são adorados ou considerados essenciais para a prática espiritual. Os deuses são vistos como seres sujeitos ao ciclo de renascimento, assim como todos os outros seres.

No entanto, os budistas podem recorrer aos deuses em busca de proteção, orientação ou bênçãos. Essa prática é comum em algumas tradições budistas, especialmente em culturas onde o budismo está entrelaçado com crenças pré-existentes.

Fato interessante: O budismo é uma das maiores religiões do mundo, com mais de 500 milhões de seguidores. Ele se originou na Índia e se espalhou por toda a Ásia e além.

Conclusão

A conclusão a que chegamos é que a afirmação de que o Budismo é politeísta está incorreta. O Budismo é uma religião não-teísta que se baseia nos ensinamentos de Buda. Ele não acredita em um Deus criador ou em deidades supremas. Em vez disso, o Budismo concentra-se no caminho para a iluminação individual e na busca pelo fim do sofrimento.

Os praticantes do Budismo seguem os ensinamentos de Buda, que enfatizam a importância de cultivar qualidades como bondade, compaixão e sabedoria. Esses princípios não implicam a existência de deidades, mas sim a prática de virtudes para alcançar a paz interior e ajudar os outros.

Portanto, é importante entender que o Budismo não é uma religião politeísta que adora múltiplos deuses. O foco principal está na busca interna pela verdade e bem-estar. A prática budista envolve meditação, reflexão e viver de forma ética, sem depender da adoração de deidades. A religião budista é baseada na compreensão da impermanência, do sofrimento e do caminho do meio. Assim, concluímos que o Budismo não é politeísta.

Alguns fatos sobre “Budismo É Politeísta”:

  • ✅ O budismo é geralmente considerado uma religião não-teísta. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Deus_no_budismo)
  • ✅ Apesar de não ser teísta, o budismo reconhece a existência de deuses habitantes de mundos celestiais. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Deus_no_budismo)
  • ✅ A crença no budismo é baseada na compreensão da realidade e na busca da libertação de todos os seres do sofrimento. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Deus_no_budismo)
  • ✅ O budismo não nega a existência de Brahma, uma importante divindade hindu. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Deus_no_budismo)
  • ✅ O budismo enfatiza a importância de seguir o Dharma, os ensinamentos e métodos de libertação baseados nas leis do universo. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Deus_no_budismo)

Perguntas Frequentes

O budismo é uma religião politeísta?

Não, o budismo não é uma religião politeísta. Embora reconheça a existência de deuses, conhecidos como Devas, nas várias versões do budismo, esses deuses não são considerados como uma divindade suprema eterna. Eles são vistos como seres sujeitos à morte e ao renascimento em diferentes reinos de existência. Portanto, o budismo não possui um panteão de deuses nem acredita em um único deus supremo.

O ensinamento budista aceita aquilo que não pode ser mudado?

Sim, o ensinamento budista incentiva os adeptos a aceitar aquilo que não pode ser mudado. Um dos ensinamentos fundamentais do budismo é a compreensão da impermanência e da natureza transitória de todas as coisas. Isso inclui aceitar que certos aspectos da vida e do mundo são inevitáveis e não podem ser mudados. A prática budista envolve desenvolver uma mente aberta e adaptável, aceitando as circunstâncias e buscando a sabedoria para lidar com elas de maneira construtiva.

O budismo acredita em um deus supremo?

Não, o budismo não acredita em um deus supremo. A forma clássica do budismo ensinada por Sidarta Gautama, o Buda, não inclui a crença em qualquer forma de divindade suprema ou criadora. Em vez disso, o budismo enfatiza a libertação espiritual por meio da compreensão da natureza da realidade e do desenvolvimento das qualidades positivas, como compaixão, sabedoria e amor benevolente.

Quais são os três tesouros do budismo?

Os três tesouros do budismo são o Buda, o Dharma e a Sangha. O Buda refere-se a Sidarta Gautama, o fundador do budismo, que alcançou a iluminação e ensinou o caminho para a libertação espiritual. O Dharma envolve os ensinamentos e princípios do budismo, que oferecem orientação para alcançar a iluminação e viver uma vida virtuosa. A Sangha refere-se à comunidade budista, composta por monges, monjas e praticantes leigos que seguem o caminho budista e oferecem suporte mútuo na jornada espiritual.

O budismo acredita na existência de mundos celestiais?

Sim, o budismo acredita na existência de mundos celestiais. Segundo os ensinamentos do cânone Pali, a forma mais antiga de escrituras budistas, existem diferentes reinos de existência nos quais os seres podem renascer após a morte. Os mundos celestiais são considerados reinos superiores, onde os seres desfrutam de felicidade e bem-estar de acordo com seu karma positivo acumulado. No entanto, o budismo também ensina que esses reinos não são permanentes e que os seres podem renascer em outros reinos após a morte.

O budismo ensina sobre o plano mais alto de consciência?

Sim, em algumas vertentes do budismo, como o Budismo Nitiren e o Tantra Rei que Tudo Cria, há a noção de um plano mais alto de consciência. De acordo com esses ensinamentos, existe uma dimensão de consciência suprema chamada Mahavairocana, que representa a harmonia e as leis do universo. No entanto, é importante destacar que essa dimensão de consciência é uma representação simbólica das leis naturais e morais do universo, e não um deus eterno, onisciente e todo-poderoso. O budismo enfatiza a busca pela iluminação e a realização da natureza búdica dentro de cada ser humano, em vez de uma busca por um plano de consciência externo.

Por fim, deixe sua opinião e leia mais sobre Budismo Nam Myoho Renge Kyo e muito mais!


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